História
Diz-nos a história que nos finais dos anos 30, década de 40 e até meados dos anos 50 do século XX, existiu um grupo de escuteiros no Seminário dos Olivais, resultando do trabalho do Padre Gregório Verdonk, Sacerdote/Formador que o Cardeal Patriarca de Lisboa da altura – D. Manuel Cerejeira, tinha convidado para leccionar no Seminário juntamente com outros Padres da sua Ordem – Congregação dos Sagrados Corações; tentando desta forma aumentar o nível de conhecimentos e qualificação dos futuros sacerdotes da Diocese.
Desta forma surge o Grupo 146 – S. José, formando muitos jovens (seminaristas e residentes das zonas de Olivais, Encarnação e Moscavide), incluindo-se na lista o actual Cardeal Patriarca de Lisboa – D. José Policarpo, e aquele que é hoje o nosso Chefe Honorário – Francisco Adónis.
Em 1956, na Paróquia de Stª Maria dos Olivais surge a Patrulha Isolada Esquilo pelas mãos do Chefe Renato Graça, também ele antigo escuteiro do “146”, com a bênção do Pe. António Ferreira, Pároco da altura.
A Patrulha Esquilo e suas actividades são legitimadas pela Junta Regional de Lisboa em 27 de Janeiro de 1957, data das primeiras Promessas (paralelamente já ia funcionando a Patrulha Corvo, que não estando completa, não podia ser reconhecida).
Surgem mais Patrulhas – Lobo e Leão; uma Alcateia, alguns Caminheiros e com o trabalho conjunto destes, coordenados pelo Chefe João Mesquita, surge oficialmente o Agrupamento 61, que nos princípio dos anos 70 ia vendo apagar a chama do Ideal Escutista e as sua actividades, com a partida de potenciais continuadores da obra para a Guerra de África e ainda com a mudança de residência de outros, incluindo a emigração.
Em 1977, a chama reacende-se e é reactivado com força o “61”, que pelas mãos e vontade do casal de Dirigentes Alice e Francisco Adónis, e dos Dirigentes Pe. Dr. Tiago Figueira e Pe. Alegria, conduzirão com dedicação o Agrupamento até meados dos anos 80, transmitindo a todos o entusiasmo, a essência das actividades e metodologia do Escutismo, tendo presente as suas anteriores experiências na Metrópole e em África.
Na segunda metade dos anos 80 e até finais dos anos 90, devemos ter presente o trabalho de todos os membros que formavam a Direcção do Agrupamento, que coordenados pelo Chefe António Nobre (1982 a 1996), conduziram o Agrupamento, Sempre Alerta para Servir, sempre em estreita colaboração com os Párocos e Chefes Assistentes Pe. Dr. José Manuel dos Santos Ferreira (1985-1991) e Pe. Carlos Jorge Henriques Vicente (ainda como Seminarista/AAAdj de 1987 a 1991 e como AA de 1991 a 1996).